sexta-feira, 26 de julho de 2013

Condição física dos jogadores preocupa São Paulo


Equipe em treinamento físico (Foto: Divulgação/LanceNet)

O São Paulo, que já foi referência na preparação física, tem sofrido com esse quesito nas últimas partidas. O técnico Paulo Autuori se assustou com a falta de resistência do time, principalmente, no segundo tempo das partidas, onde desde a volta das “mini férias”, durante a Copa das confederações, a equipe sofreu 14 gols, sendo 10 na etapa final. Coincidentemente ou não, se instalou a crise e há mais de 320 minutos o time não marca um gol no campeonato.

Alexandre Lopes, ex-preparador físico na época de Ney Franco se defende dizendo que: “Não vejo o problema do time como físico. Preparação física é continuidade, ciência, trabalho sério, não existe comprimido que você bota em baixo da língua do atleta e vai fazer com que ele fique bom, e não existe comprimido para que ele piore também. As questões de você não estar vencendo acarreta problema. Você tem que se dedicar mais, isso pesa um pouco mais”. 

Segundo especialista Rogério Ceni está certo ao afirmar que o São Paulo parou no tempo 

Turíbio Leite, ex-fisiologista do São Paulo (Foto: Divulgação/São Paulo FC)

Turíbio Leite, um dos idealizadores do REFFIS e ex-fisiologista do clube, concorda com a avaliação de Ceni, no sentido de que o São Paulo parou no tempo ao deixar de investir na pesquisa científica e tecnológica, e com isso se distanciou dos demais clubes nacionais que investiram: “Está faltando conhecimento mais aplicado nessa área, que é a retaguarda da preparação física. A gente sempre teve uma equipe multidisciplinar, um trabalho conjunto, fisioterapeuta, médico, preparador físico, fisiologista. A leitura que faço é que ele [Ceni] está enxergando como eu, que está faltando àquela atitude de pioneirismo que o clube sempre teve. A gente não ouve mais falar disso no São Paulo. São números que apontam para que algo diferente esteja acontecendo”.
Os atuais preparadores físicos do São Paulo, Sérgio Rocha e Gilvan Santos, têm a missão de recuperar o desempenho dos jogadores. Para Turíbio, eles darão conta do recado. “Eu conheço muito bem os dois. São muito bons, de competência inquestionável”.

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