quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Entrevista de Rogério Ceni ao SporTV Repórter


(Foto: Reprodução / SporTV)
Mesmo de férias, Rogério Ceni não deixa de pensar no quê foi o ano do São Paulo e como é preciso agir para em 2014 a equipe voltar a brigar por títulos. Em entrevista ao SporTV Repórter, o capitão falou sobre os momentos ruins, sobre seu amor pelo clube, sua ligação com a crise e sua má fase vivida junto com o restante da equipe.

“O São Paulo, pela grandeza e estrutura que tem, não pode viver uma situação parecida com o que foi 2013. Foi um ano muito desgastante, muito difícil, para se envelhecer dois, três anos vividos em seis meses, e que a gente espera não repetir. Que a gente tenha condições de ver o São Paulo jogando melhor, lutando por títulos novamente”.

O camisa 1 se coloca como um torcedor em campo, nutrindo a mesma paixão daqueles que assistem da arquibancada e não admite passar por tudo que sofreu nesta temporada.

“A mesma paixão que eles (torcedores) têm, não por mim, mas pelo clube aonde eu jogo e, automaticamente, pelo atleta que veste a camisa do clube, é a mesma que eu tenho pelo clube em que eu trabalho. Não quero ver isso aqui mal, não quero ver isso novamente na situação como foi este ano”, disse o M1TO.

De contrato renovado por mais um ano e próximo de completar 41 anos, Ceni admite que tem dificuldades para separar questões profissionais da vida pessoal. Para ele estar bem, é melhor que tudo também esteja bem com o São Paulo, com isso mostra sua identificação com o clube, onde joga desde os 17 anos.

“Não deveria ser (assim). Talvez tenha gente que consegue separar melhor isso. Mas o trabalho tem um paralelo muito grande com o jeito de ser, com alegria, tristeza, com a expressão facial, e 2013 foi um ano muito pesado, muito carregado, muito difícil. Eu nunca havia passado por uma situação assim nesses 20 anos jogando no São Paulo”, lamentou.

O ano foi complicado para a equipe e também para Rogério, que se envolveu em algumas polêmicas com Ney Franco, ex-técnico e Adalberto Baptista, ex-diretor de futebol. Além de alguns erros, principalmente em cobranças de pênaltis, chegando a perder quatro seguidas em momentos importantes do time.

“Foi um ano complicado para o São Paulo e, automaticamente, para mim. Sou reflexo do meu trabalho, acho que o ser humano é cada vez mais ligado ao trabalho, em qualquer empresa que trabalhe. Quando o sucesso vem, naturalmente as outras coisas parecem que fluem melhor. Quando não alcança grandes resultados, você não é a mesma pessoa”, finalizou.

O final de 2013 levará consigo o pior ano da história do Tricolor, e o quê se espera é que um novo ano possa trazer também uma nova postura dos jogadores e diretoria para recolocar o São Paulo no topo das competições que disputar.

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