Torcedores que estão acompanhando a Copa das Confederações continuam passando por dificuldades como trânsito, filas nos bares, cambistas e dificuldades para obter informações. Mas o brasileiro dribla os contratempos para fazer a festa. Em tempos de manifestações pelo país afora, a canção de 1968 que fez oposição à ditadura - “Para não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré - resume bem os caminhos e percalços do torcedor que foi à Arena Fonte Nova. O povo seguiu caminhando, cantando e seguindo a canção: “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor.” Depois da partida, uma manifestação fechou avenidas que serviam como trajeto para quem deixava o estádio em Salvador. Antes de a bola rolar, porém, o clima foi de festa.
As irmãs Patricia e Cristine viajaram de Vitória para Salvador para acompanhar o jogo. Neste sábado, pegaram um táxi até a barreira policial que isolava o estádio, na Avenida Vasco da Gama, que apresentou algumas retenções. Mesmo com a opção de ônibus gratuito a partir desse ponto, elas decidiram pela caminhada. Milhares de torcedores fizeram o mesmo. Um mar de vozes e pés.
Mesmo com forte calor, caminhada é a maior forma de locomoção para a Fonte Nova. Homens, mulheres e crianças transformam as ruas em uma espécie de passeata verde e amarela.
- Estou ansiosa para chegar ao estádio. Melhor ir andando mesmo – disse Cristine. Pelo caminho, torcedores paravam no Dique do Tororó para tirar fotos com o lago, as imagens dos orixás e a Fonte Nova ao fundo. As ladeiras foram tomadas por torcedores, que surgiam de todos os lados. Os ônibus gratuitos que saíram de diversos pontos de Salvador funcionaram bem. Em todas as cidades-sede, esse tem sido o principal meio de transporte. Torcedores vão de carro até os locais de onde partem os coletivos. Próximo ao estádio, um pequeno contratempo: Ônibus credenciados pararam exatamente no lugar onde descia a torcida. Mas, mesmo com calor intenso, a caminhada foi a principal forma de locomoção e facilitava a chegada à Fonte Nova. Homens, mulheres e crianças transformaram as ruas em uma espécie de passeata verde e amarela.
Um dos patrocinadores da Copa das Confederações reservou um restaurante bem em frente ao estádio, com bastante animação samba e músicas do grupo REVELAÇÃO. Sem acesso ao local, torcedores ficaram próximos e pegaram carona para conseguir curtir um pouco do batuque.Vendedores credenciados vendiam latas de cervejas aos montes. Cambistas agiam livremente. Alguns chegaram a ser abordados pela polícia, mas conseguiram driblar a fiscalização. Desde a entrada até o interior do estádio, problemas que se tornaram comuns na competição que serve como teste para o Mundial do ano que vem. Filas na entrada – porém, sem transtornos extremos -, filas no bar, filas nos banheiros e muita gente assistindo ao jogo em pé. Voluntários e seguranças chegaram a bater cabeça para orientar e organizar o público.
Apito final, vitória do Brasil e hora de voltar para casa. Novamente, os pés para a caminhada foram o melhor meio de transporte. Os ônibus saíam cheios, mas com grande fluxo de veículos. Táxis também estavam disponíveis logo depois da barreira para veículos que não eram credenciados. A segurança da polícia foi reforçada, com grande efetivo, motos e carros ao longo de todas as vias próximas à Fonte Nova. No fim, Seleção e torcida driblaram as dificuldades e caminharam de mãos dadas.
Torcedores que estão acompanhando a Copa das Confederações continuam passando por dificuldades como trânsito, filas nos bares, cambistas e dificuldades para obter informações. Mas o brasileiro dribla os contratempos para fazer a festa. Em tempos de manifestações pelo país afora, a canção de 1968 que fez oposição à ditadura - “Para não dizer que não falei das flores”, de Geraldo Vandré - resume bem os caminhos e percalços do torcedor que foi à Arena Fonte Nova. O povo seguiu caminhando, cantando e seguindo a canção: “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor.” Depois da partida, uma manifestação fechou avenidas que serviam como trajeto para quem deixava o estádio em Salvador. Antes de a bola rolar, porém, o clima foi de festa.
As irmãs Patricia e Cristine viajaram de Vitória para Salvador para acompanhar o jogo. Neste sábado, pegaram um táxi até a barreira policial que isolava o estádio, na Avenida Vasco da Gama, que apresentou algumas retenções. Mesmo com a opção de ônibus gratuito a partir desse ponto, elas decidiram pela caminhada. Milhares de torcedores fizeram o mesmo. Um mar de vozes e pés.
- Estou ansiosa para chegar ao estádio. Melhor ir andando mesmo – disse Cristine. Pelo caminho, torcedores paravam no Dique do Tororó para tirar fotos com o lago, as imagens dos orixás e a Fonte Nova ao fundo. As ladeiras foram tomadas por torcedores, que surgiam de todos os lados. Os ônibus gratuitos que saíram de diversos pontos de Salvador funcionaram bem. Em todas as cidades-sede, esse tem sido o principal meio de transporte. Torcedores vão de carro até os locais de onde partem os coletivos. Próximo ao estádio, um pequeno contratempo: Ônibus credenciados pararam exatamente no lugar onde descia a torcida. Mas, mesmo com calor intenso, a caminhada foi a principal forma de locomoção e facilitava a chegada à Fonte Nova. Homens, mulheres e crianças transformaram as ruas em uma espécie de passeata verde e amarela.
Um dos patrocinadores da Copa das Confederações reservou um restaurante bem em frente ao estádio, com bastante animação samba e músicas do grupo REVELAÇÃO. Sem acesso ao local, torcedores ficaram próximos e pegaram carona para conseguir curtir um pouco do batuque.Vendedores credenciados vendiam latas de cervejas aos montes. Cambistas agiam livremente. Alguns chegaram a ser abordados pela polícia, mas conseguiram driblar a fiscalização. Desde a entrada até o interior do estádio, problemas que se tornaram comuns na competição que serve como teste para o Mundial do ano que vem. Filas na entrada – porém, sem transtornos extremos -, filas no bar, filas nos banheiros e muita gente assistindo ao jogo em pé. Voluntários e seguranças chegaram a bater cabeça para orientar e organizar o público.
Apito final, vitória do Brasil e hora de voltar para casa. Novamente, os pés para a caminhada foram o melhor meio de transporte. Os ônibus saíam cheios, mas com grande fluxo de veículos. Táxis também estavam disponíveis logo depois da barreira para veículos que não eram credenciados. A segurança da polícia foi reforçada, com grande efetivo, motos e carros ao longo de todas as vias próximas à Fonte Nova. No fim, Seleção e torcida driblaram as dificuldades e caminharam de mãos dadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário