Não é de hoje que o São Paulo é acusado por clubes brasileiros de “roubar”, assediar jogadores e não respeitar a ética dentre os formadores de atletas. É verdade que muitos jogadores que foram contratados, o fizeram enquanto ainda negociavam com outros clubes ou, em alguns casos, até pertenciam à outras agremiações e decidiram mudar.
O caso mais recente envolve o atacante Welliton do Grêmio que, segundo presidente do Coritiba, negociava com a equipe do Paraná quando o São Paulo atravessou o acordo e acertou salário, contrato e outros detalhes com o atleta e seu empresário. O Tricolor não nega o acerto, tão pouco que conhecia o acordo verbal entre as equipes.
Estádio Cícero Pompeu de Toledo - Morumbi (Foto: Reprodução / Terra)
Então porque será que jogadores dão preferência a jogarem aqui? Porque eles interrompem negociações em fase final quando o Tricolor mostra interesse por seu futebol? A resposta é simples, aqui eles terão condições dignas de trabalho. Se analisarmos só a categoria de base, o clube é um dos maiores formadores de profissionais do Brasil e tem um moderno complexo de treinamento em Cotia, o CFA (Centro de Formação de Atletas – Laudo Natel) que, arranca elogios de profissionais do mundo todo.
CFA de Cotia (Foto: Divulgação / saopaulofc.net)
Já dentre os jogadores profissionais que preferem o São Paulo a outro clube fica evidente que, levam em conta as condições humanizadas de trabalho, o cumprimento de acordos assumidos, o pagamento em dia de salários e premiações, a estrutura de primeiro mundo onde contam com dois excelentes centros de treinamento (CFA de Cotia e CT da Barra Funda), o Reffis que é um centro de excelência na recuperação de lesões, um estádio considerado o melhor do Brasil pelos próprios jogadores e uma camisa que carrega consigo a história vitoriosa de uma equipe com 77 anos de existência que já conquistou quase tudo no futebol.
Centro de treinamento na Barra Funda (Foto: Divulgação / saopaulofc.net)
Enfim, o São Paulo, assim como qualquer outro clube, não obriga ninguém a assinar com ele, mas faz sua proposta e, se o atleta aceitar sabe que encontrará melhores condições de trabalho.
Reffis na Barra Funda (Foto: Divulgação / saopaulofc.net)
Alguns dirigentes falam em falta de ética do clube, mas será que os valores morais e os princípios ideais da conduta humana não seria respeitar a pessoa dando condições melhores para o profissional atuar? Será que se melhorassem sua gestão não conseguiriam conquistar a confiança de mais jogadores? É necessário primeiro “olharem o próprio pé” antes de criticar uma equipe que historicamente cumpre o quê promete aos profissionais que por aqui passaram.
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