segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Até quando?

(Foto: Arte / SPFC 24horas / RC Eterno)

Até quando seremos reféns de erro humano para definição de uma partida de futebol? Como é possível em plena era tecnológica, o futebol não se modernizar e depender da interpretação de uma pessoa para definir o rumo de um resultado? Como ignorar o auxílio das dezenas de câmeras apontadas para o campo de jogo, que poderiam auxiliar a arbitragem na decisão de um lance polêmico? 

Discutindo o mérito da interpretação do Sr. Héber Roberto Lopes que, na partida entre São Paulo e Grêmio deixou de dar uma falta dentro da área, que ocasionaria expulsão do atacante Kleber, penalidade para o Tricolor cobrar e, poderia evitar o gol tomado instantes após o lance polêmico. Fica difícil não julgar a intenção de prejudicar, a maldade na interpretação.

Ao final da partida, Rogério Ceni, ao reclamar, ouviu dele (Héber) que a bola bateu na cabeça do atacante e não no braço e ainda levou um cartão amarelo. Pois bem, mesmo que não tivesse observado o lance, para que servem os auxiliares que ficam nas laterais e atrás do gol? Porque, na dúvida, não consultou o bandeirinha que tinha melhor visão do lance? É complicado não acreditar que exista má fé da arbitragem.

(Foto: Reprodução / planetaesporte.correio.com.br)

O uso da tecnologia como mecanismo de auxílio é indispensável para o resultado justo de uma partida. Na Copa do Mundo serão utilizados sensores nas traves que indicarão gol quando a bola passar a linha. Contudo é muito pouco para um esporte tão popular, mas que em relação à modernização, parou no tempo. Não podemos em pleno século 21 ficar reféns de uma interpretação definitiva, que mesmo comprovando-se o erro, não pode ser derrubada por nenhuma esfera da justiça, já que é um erro de direito, onde é admitido claramente que o juiz pode errar, e que se dane o resto. Lamentável.

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