segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Muricy esteve longe do Tricolor, mas seu coração jamais


(Foto: Divulgação / saopaulofc.net)

Muricy Ramalho chegou impondo respeito no São Paulo, em duas partidas conseguiu tirar a equipe da zona de rebaixamento e de cara resgatar a auto-estima dos jogadores, mas engana-se quem acha que tudo está resolvido, porque ainda faltam 17 rodadas para o time se livrar da ameaça de queda, seja jogando bem ou mal apenas importando continuarmos na série A.

Muricy é um técnico iluminado, treinador com faro para ajustar uma equipe e motivar àqueles que andavam cabisbaixo. Inteligentemente chegou dando moral para Ganso, que nos Santos era seu Maestro; dividiu responsabilidades com os líderes em campo, como Rogério Ceni, Luis Fabiano e Rafael Tolói; incentivou atletas que antes estavam esquecidos, como o lateral Caramelo e o meia Maicon; e acima de tudo, motivou o torcedor a apoiar a equipe incondicionalmente, jogue onde jogar (haja vista que na partida contra o Vasco, em São Januário, o setor destinado à torcida são-paulina estava lotado).

Desde que chegou ao Tricolor, vem surpreendendo ao fechar os treinamentos estratégicos e nas escalações, que segundo ele é de acordo com cada adversário e, principalmente, com a necessidade do time de acordo com as peças disponíveis, demonstra pleno domínio das habilidades de cada um e conhece o melhor posicionamento para cada esquema que adota. 

Tamanha naturalidade com que assumiu o comando da equipe, nem parece que estava fora do clube, nem de longe dá para acreditar que fazia mais de quatro anos que não treinava o time. Provavelmente acompanhava tudo que ocorria por meio de amigos e da imprensa, porque acima do profissional está o apaixonado pelo São Paulo que, declaradamente, trabalha com amor à instituição que representa. Nesse período que esteve longe, seu coração jamais nos abandonou.

Curta a página em homenagem ao M1TO

Faça parte do grupo Rogério Ceni Eterno

Nenhum comentário:

Postar um comentário