Mais uma atuação apagada em jogo decisivo (Foto: Reprodução / Rubens Chiri)
Jogando para pouco mais de 22 mil pagantes, o São Paulo venceu o Atlético Nacional (COL) por 3 a 2, com um gol do meia Jadson e dois do zagueiro Antonio Carlos, quebrando assim uma seqüência de gols marcados pelo ataque Tricolor, onde só Aloísio foi responsável por balançar a rede seis vezes em três jogos. Para boa parte da torcida e Muricy, o responsável por essa queda de rendimento ofensivo foi Luis Fabiano.
“O Luis Fabiano ficou um bom tempo sem jogar e sentiu um pouco. O time está com um ritmo muito forte, com uma intensidade boa, e o jogador sente mesmo. Vamos estudar direitinho, quem sabe a gente prepara ele mais para a frente. Mas não podemos desistir dele, pois ainda vai nos ajudar muito”, analisou o técnico.
Muricy, descontente com a atuação de sua equipe e analisando a dupla ofensiva, ainda deixou claro que Fabuloso atuará ao lado do Boi Bandido somente quando a equipe adversária for formada por três zagueiros.
“De outra forma, não. Só quando o adversário joga com três zagueiros, como o Nacional. A maioria dos times joga com uma linha de quatro (defensores). Então, era única chance de jogarmos com os dois enfiados. De outra maneira, é muito difícil. A não ser quando está no desespero. Caso contrário, fica um time todo torto”, comentou o treinador.
Aloísio conseguiu criar algumas boas oportunidades, mas faltou a ligação em velocidade do meio ao ataque, função essa que estava sendo desempenhada por Ademilson, sacado da equipe para a volta do Luis, que não se posicionou bem e praticamente não produziu. Com isso, a torcida, impaciente com o marasmo do atacante, pediu a entrada do Pequenino, substituição que acabou sendo feita.
Muricy já planejando o jogo deste sábado (02), às 19:30h, contra a Portuguesa, no Morumbi, explicou que mesmo tratando-se de um nome consagrado, no futebol o quê vale é o momento, e Luis ainda está fora das condições ideais, por isso deverá ficar na reserva.
“Aqui no Brasil, não se aceita quando um Neymar vai para o banco. Vem logo ondinha, polêmica. Na Europa, isso é comum. Tem hora que não dá para jogar. Como eu estou no final da carreira, eu não respeito mais nada. Eu faço o que eu acho certo. O Luis Fabiano teve um problema sério e não está 100%”, finalizou o comandante.
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