sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O jogo da vingança

(Foto: Divulgação / saopaulofc.net)

Neste sábado (05), às 21h, no Morumbi, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo enfrentará o Vitória. Uma disputa pessoal também será travada no Cícero Pompeu de Toledo, o ex-técnico Ney Franco duelará pela primeira vez contra o Tricolor desde que foi demitido. Depois de sua saída, fez duras críticas a postura de liderança de Rogério Ceni e teve resposta, na mesma moeda, por parte do capitão.

Na ocasião, Ney Franco declarou que o camisa 1 “fritou” Lúcio e Ganso, “queimando” os atletas diante do elenco e reforçou que ele (Rogério) não foi o capitão que esperava. Em excursão pela Europa, Ceni respondeu que não possui tanto poder no clube, e que se realmente tivesse tanta influência, já o teria demitido há muito tempo. Em outra oportunidade, perguntado sobre o legado deixado por Ney Franco, ele falou que era zero e que o Tricolor havia parado no tempo, referindo-se, inclusive, ao tempo que Ney esteve treinando.

Passagem cercada de polêmicas 

Durante o período em que treinou o São Paulo, Ney Franco acumulou desafetos no elenco de futebol. Sempre com o respaldo do, então diretor de futebol, Adalberto Baptista, o comandante afastou jogadores como Lúcio, Fabrício, Cortez, Cañete, entre outros, fora alguns desentendimentos com Rogério Ceni, Lúcio e Ganso.

A primeira polêmica direta  com Rogério, ocorre ainda em 2012. Em partida contra a LDU de Loja, do Equador, pela Copa Sul-Americana, o goleiro, gesticulando bastante, pediu a entrada de Cícero. O treinador não gostou, colocou Willian José e na entrevista coletiva mandou o recado: “Quem decide sou eu”.
(Foto: Arte / SPFC 24horas)

Ney Franco era criticado pelos jogadores, também, por se omitir nos treinamentos, e delegar à seu auxiliar a função de orientação, com isso foi perdendo controle sobre os atletas. Paulo Henrique Ganso, Lúcio e Fabrício reclamaram publicamente de substituições e reforçaram o ambiente ruim vivido no CT da Barra Funda. Milton Cruz, auxiliar técnico do clube, que por diversas vezes assumiu o comando interino do time, e também muito próximo a Ceni, perdeu sua parcela de participação no grupo.

Polêmicas a parte e com o perdão do trocadilho, contra o Vitória, o São Paulo precisa é de uma vitória. Independente de quem esteja do outro lado, não podemos perder a chance de continuarmos vivos na luta contra o rebaixamento. Também será a grande oportunidade de mostrar à Adalberto Baptista e Ney Franco que estavam certos ao afastá-los de suas funções.

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