(Foto: divulgação / saopaulofc.net)
Na partida entre São Paulo e Vitória, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, realizada no sábado (05), o árbitro Anderson Daronco validou o gol do lateral Juan, em cobrança de pênalti, após o mesmo escorregar no ato do chute e dar dois toques na bola, mudando sua trajetória e marcando o gol. Após o lance, Rogério reclamou com o árbitro auxiliar que fica atrás do gol e com o árbitro titular, mas não obteve êxito explicando que o lance foi irregular, e na saída para o intervalo, muito irritado, criticou a arbitragem.
“Nós já estamos uma bosta. Aí, vêm os caras e fazem isso aí. Fica pior ainda”, esbravejou.
Ao final da partida, Rogério Ceni, mais tranqüilo, deixou evidenciado o erro de interpretação da arbitragem, que pela segunda vez seguida em menos de uma semana prejudica o São Paulo. “O árbitro é bom, até muito educado, mas os dois toques foram claríssimos, não é possível nenhum dos auxiliares, melhores posicionados, ajudarem na decisão”, finalizou o capitão.
O São Paulo já havia sido prejudicado por Heber Roberto Lopes durante duelo contra o Grêmio, quando o atacante Kléber estava na barreira, dentro da área, e usou o braço intencionalmente para cortar cobrança de falta do lateral Reinaldo. O juiz não marcou a penalidade, e ao final da partida ainda apresentou cartão amarelo para Rogério Ceni por reclamação.
Até quando seremos reféns de erro humano para definição de uma partida de futebol? Como é possível em plena era tecnológica, o futebol não se modernizar e depender da interpretação de uma pessoa para definir o rumo de um resultado? Como ignorar o auxílio das dezenas de câmeras apontadas para o campo de jogo, que poderiam auxiliar a arbitragem na decisão de um lance polêmico? Como tantos auxiliares em campo não se expressam para ajudar o árbitro na tomada de decisão?
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