(Foto: Divulgação / Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Após a vitória contra a Ponte Preta, nesta quinta (12), pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, Rogério Ceni rasgou elogios ao ex-técnico Paulo Autuori, que segundo o capitão, tanto ele (Autuori) quanto Muricy são treinadores diferenciados que precisam ser respeitados e perpetuados no cargo.
“Paulo Autuori e Muricy Ramalho não são caras para ficar dois meses no São Paulo. Eles construíram uma historia aqui dentro. Um colocou mais uma estrela no peito do clube. E o outro foi o único tricampeão brasileiro consecutivo por um mesmo time. Eles devem durar mais tempo, são caras especiais”.
Para o capitão após a era Telê, os dois técnicos são os que mais mostraram identificação com o clube, e ambos são responsáveis pelas conquistas dos títulos mais importantes da equipe nos últimos 20 anos.”O Telê morreu. E nós matamos o Paulo em dois meses. Dos grandes campeões nas últimas décadas, sobrou ele (Muricy). Se não cuidarmos dele, quem vai ser o próximo? Vai ter de começar do zero. São pessoas dedicadas e que escreveram o nome na história do clube. Uma pena ele ter saído, e ainda bem que existia o Muricy no mercado. Mas acho que eles devem ser cuidados com carinho porque são os dois últimos grandes vencedores do São Paulo”, completou.
O M1TO não escondeu sua desaprovação em relação à demissão de Autuori, e como não houve uma despedida junto aos atletas, aproveitou os microfones para agradecer o legado moral deixado aos atletas e demais funcionários do clube.
“Houve uma mudança de comportamento aqui dentro. Ele (Autuori) é um cara que chega no hotel e espera todos entrarem no elevador para subir por último. É uma pessoa que quando recebe passagem de primeira classe em viagem internacional, agradece e vai com os jogadores. Nós só temos a agradecer porque a vinda do Paulo foi o resgate de coisas que haviam sido deixadas para trás. O resgate moral que ele trouxe à instituição é uma coisa que eu gostaria de, coração, agradecer “, afirmou o camisa 1.
Rogério, sempre muito lúcido e crítico em relação à suas falhas, não escondeu que, também, contribuiu para a saída do treinador ao desperdiçar cobranças de pênaltis que poderiam mudar o resultado de algumas partidas. “Como a vida é ingrata, um dos caras que eu mais gostei de trabalhar eu perdi dois pênaltis no Campeonato Brasileiro que, talvez a situação fosse diferente hoje. Que a gente tenha um carinho com o Muricy que talvez a gente não teve pelo Paulo”, concluiu.
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