(Foto: Divulgação/saopaulofc.net)
Com a chegada de Muricy Ramalho, o São Paulo emplacou três vitórias consecutivas e não sofreu nenhum gol. A arrancada veio em momento fundamental para a equipe fugir da zona de rebaixamento, com isso o técnico que já era admirado e ovacionado ganha cada vez mais fãs. Contudo, para essa volta, ele explica que largou uma vida tranquila, e tem dado o seu melhor mesmo sem vínculo contratual com o clube.
“Momento era realmente ruim, cheguei no CT e vi. Estava lá em Ibiúna, tomando cerveja, com a família. Nunca fiz isso, ser vagabundo, foi ótimo, meu Deus (risos). Aí, falei, vamos lá Juvenal (Juvêncio, presidente do clube). Nem assinei o contrato ainda, está lá em casa, vamos ver para assinar. Por isso aceitei”, disse.
Muricy ressaltou que a ascensão da equipe passa pela mudança de postura dos jogadores dentro de campo. Contra o Atlético-MG, o atacante Luis Fabiano ajudou bastante na marcação, assim como os meias Paulo Henrique Ganso e Jadson.
“A gente tem que saber, não tem mágica, os técnicos são todos parecidos, é consagrado o que saiu daqui (Paulo Autuori). E também, não é crítica, mas estava faltando um pouco mais deles. Tem que se doar um pouco. O Jadson tinha feito um jogo desse assim, marcando, brigando? E eu falo para ele, depois você vai jogar solto, como meia. Jogador está entendendo, palavra também, é confiança, é tudo”, declarou o técnico.
O técnico não se considera um “salvador da pátria” e diz que aceitou o convite muito em função da sua gratidão com o São Paulo. “A história, o que eu conquistei, não apaga. Chegou a hora de dar a minha contribuição, mas não sou salvador da pátria não, mas a coisa estava muito difícil”, finalizou o principal responsável pelo resgaste da auto-estima do tricolores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário