segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Processos contra o Tricolor continuam




A notícia não é nova, foi divulgada pela primeira vez em Maio deste ano, mas sabemos que ao longo do tempo o futebol mudou muito, tanto dentro de campo quanto fora, com a Lei Pelé os jogadores ganharam mais dinheiro e os clubes mais contas.
Tenho como opinião que, antes o jogador não podia nada, a Lei Pelé veio libertar os atletas das mãos dos presidentes dos clubes, hoje o jogador pode quase tudo, e seus donos são os empresários.
Esses novos fatores passam desapercebidos pelo torcedor, e o direito de arena, ou direito de imagem, virou motivo de briga constante depois que os jogadores deixam as equipes. 
Basicamente se trata de repassar uma porcentagem dos direitos de transmissão pagos pela tv, para os jogadores por uso de suas imagens. 

Sempre considerei isso ridículo, o jogador recebe salários para atuar e treinar, e o fato de também ter que pagar ao atleta pelo fato de ele aparecer na tv deixa o clube com mais gastos, lembrando que os mesmos jogadores graças a essa exposição, ganham dinheiro com campanhas publicitárias, mas assim já está sendo feito e vai continuar.
No Brasil, jogador de futebol sempre foi tratado como criança, até pouco tempo atrás, os clubes em sua maioria pagavam o famoso "bicho" por vitórias nas partidas, além de receberem material esportivo de graça, e terem todo o acompanhamento necessário.

Mesmo assim, cada vez mais, atletas entram na justiça, cobrando dos clubes,  exigindo receber grandes quantias por que apareceram durante a transmissão dos jogos.
O Tricolor tem atualmente alguns processos de jogadores, algo em torno de 30 atletas, Fabão, Lenílson ,Arouca, Zé Luís, Joílson, Dagoberto, Ramalho, Junior Cesar, Renato Silva, Diego Tardelli, Richarlyson, Josué, Alex Dias, Ed Carlos e Washington são alguns casos.
Um levantamento aponta que o valores pedidos na justiça sejam de mais de 10 milhões de reais, um valor que pode até não ser considerado tão absurdo para o futebol, mas com as dificuldades que os clubes tem para contratar jogadores de qualidade, esse artifício encarece ainda mais valores que com certeza chegam de alguma forma ao torcedor.

Os casos mais recentes são o de Richarlyson e Borges, o volante atuou por cinco anos com o manto, e pede a módica quantia de R$ 4 milhões, Borges não teve o valor do processo divulgado, mas ambos perderam na justiça, e recorreram.
Carlos Ambiel, advogado do São Paulo, afirmou que o clube tem levado vantagem nos processos, mas dois atletas estão quase vencendo nos tribunais.
Lenílson e Fabão são os mais próximos de vencer, o meia pede R$ 1,1 milhão, enquanto o zagueiro exige R$ 1,5 milhão.



Você Tricolor o que acha do direito de arena?

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