(Foto: Reprodução / Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Muricy Ramalho retornou ao São Paulo com a dura missão de salvar a equipe do rebaixamento, algo que nunca ocorreu nos 77 anos de história do Tricolor. No entanto, com a estréia na Copa Total Sulamericana, irá encarar o “fantasma” do mata-mata, modelo de competição que não teve sucesso em sua última passagem pelo clube.
O Tricolor conquistou três Campeonatos Brasileiros em 2006, 2007 e 2008 com Muricy no comando, mas por acumular fracassos em disputas de ida e volta, acabou saindo do clube em 2009. O melhor desempenho nesse tipo de competição foi em 2006, quando levou o Tricolor à final da Taça Libertadores de América, mas foi derrotado pelo Internacional-RS.
Já em 2007, o insucesso começou pelo Paulistão, onde a equipe foi eliminada na semifinal pelo São Caetano. E depois na Libertadores, o time caiu diante do Grêmio nas oitavas de final. Em 2008, quase uma repetição. O Tricolor não passou das semifinais contra o Palmeiras pelo estadual. Já no torneio continental, foi eliminado nas quarta de final pelo Fluminense.
Em 2009, o retrospecto negativo do técnico em mata-mata teve seu ápice com mais duas eliminações. Na semifinal do Campeonato Paulista perdeu para o Corinthians. E na Libertadores foi eliminado pelo Cruzeiro nas quarta, culminando em sua saída, em comum acordo com a diretoria.
(Foto: Divulgação / saopaulofc.net)
O único sucesso de Muricy no comando do Tricolor em mata-mata foi em 1994 (imagem acima), ainda como auxiliar de Telê Santana, dirigiu o Expressinho na conquista da Copa Conmebol. Nos jogos de ida e volta, o Tricolor eliminou Grêmio, Sporting Cristal e Corinthians antes de bater o Peñarol na final e se sagrar Campeão da Conmebol, torneio que, coincidentemente, foi extinto com essa nomenclatura e se tornou Copa Sulamericana, cujo atual campeão é o São Paulo.
(Foto: Reprodução / folha.com.br)
O quê a Nação Tricolor espera é que a equipe se motive a defender o título conquistado ano passado com muito suor e sangue, literalmente. E Muricy se espelhe em suas equipes campeãs para quebrar esse estigma e, além de salvar o Tricolor no Brasileirão, nos presentear com a conquista do Bi-Campeonato da Copa Sulamericana.
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