(Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Quando chegou ao São Paulo, no fim de 2012, Paulo Henrique Ganso era tido por muitos como a solução para o meio campo do Tricolor. Desempenharia a função de meia criativo da equipe conduzindo como um maestro faz com sua orquestra. Inicialmente foram meses de recuperação física, e quando começou a jogar, em um primeiro instante era substituto de Jadson, mas aos poucos vem mostrando que pode jogar junto e, nas últimas partidas vem arrancando elogios do técnico por causa de sua obediência tática e, principalmente, ajuda na marcação.
"Sobre o Ganso, a quantidade de bola que ele roubou sem fazer faltas foi muito grande. Isso tem que ser realçado", disse Autuori se referindo à partida contra o Botafogo, onde o camisa 8 fez 11 desarmes em roubadas de bolas.
Àquele que chegou para ser o maestro, tem se mostrado o ladrão, já que dentre os atletas que não têm a marcação como principal função, ele foi quem mais combateu na equipe. Fabrício e Wellington, volantes, desarmaram seis e 11 vezes, respectivamente. Além do bom número de desarmes, Ganso foi o jogador mais procurado pelos companheiros ao lado de Lucas Evangelista. Ambos receberam 31 bolas e participaram mais do jogo do que Jadson, o terceiro meia escalado por Autuori e que recebeu 20 vezes a bola.
Contudo, a principal dificuldade do Ganso ainda é a finalização. Contra o botafogo não chutou nenhuma bola ao gol, já Lucas evangelista chutou quatro vezes e Jadson duas vezes. Quando jogava no Santos, ele fazia bastante gols e, tinha como ponto forte chegar de surpresa por trás da defesa arrematando com habilidade e velocidade.
Na partida de amanhã contra o Náutico, Ganso não jogará ao lado de Jadson, já que o meia cumpre suspensão pro ter recebido o terceiro cartão amarelo. Em compensação, poderá servir os atacantes titulares Aloísio e Luis Fabiano, que voltam após cumprir suspensão. Mas sem esquecer, é claro, de ajudar na marcação quando a equipe perder a posse de bola.
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